segunda-feira, 6 de agosto de 2012

aprenda


Agulhas

Existem vários números de agulhas, sendo o número maior quanto mais pequena é a agulha.
Para o ponto de cruz as agulhas devem ser curtas e sem ponta para deslizarem pelo tecido sem o desfiarem e as mais indicadas são as de número 22 ou 24.
Quanto mais fino for o tecido, mais fina deve ser a agulha de modo a não deixar marcas no tecido.
O mais importante é escolher o tamanho com que consiga trabalhar melhor.

Linhas

Linhas de 8m com uma vasta gama de cores, constituídas por 6 fios que depois se dividem, geralmente em 2 fios, para bordar.
Existem diversas marcas, sendo as mais utilizadas:
  • Anchor Mouliné
Pode ver as cores disponíveis presentes no site da marca em Tabela de cores Anchor
  • DMC Mouliné Spécial

Tecidos

Quadrilé: é o tecido por excelência para bordar ponto de cruz e consiste numa tela com quadrículas exactas para guiar a passagem da agulha e obter pontos regulares. Existem vários tipos de quadrilé que pode escolher:
  • Quadrilé Coats&Clark:
    • fino (6,7 pontos/cm); médio (5,5 pontos/cm); largo (3,3 pontos/cm);
    • xadrez;
    • fantasia;
    • largo de várias cores.
  • Quadrilé Aida DMC:
    • 18 fios (7,1 pontos/cm); 16 fios (6,3 pontos/cm); 14 fios (5,5 pontos/cm); 11 fios (4,3 pontos/cm); 6 fios (2,4 pontos/cm) (ordem do mais fino para o mais grosso);
    • várias cores;
    • impresiones (quadrilé 14 fios estampado).
Para iniciantes está indicado utilizar um tecido médio ou largo para facilitar o trabalho uma vez que torna mais fácil a contagem.
      
Etamine DMC: 28 fios; 25 fios
Linho e Aida linho DMC: 14 fios
Barras: para bordar e inserir em produtos têxtil, por exemplo, toalhas, babetes entre outros.
Talagarça: usada tradicionalmente em tapeçaria mas a talagarça mais fina pode eventualemente ser usada para fazer ponto de cruz, nomeadamente para bordar sobre superfícies, como vestuário.
Magic guide DMC: quadrilé 14 ou 18 fios ou etamine, com fios guia que desaparecem após a lavagem do trabalho, permitindo poupar tempo na contagem e na preparação do bordado.
Tela Solúvel DMC: ideal para auxiliar o bordado em qualquer suporte téxtil. Basta fixar ao suporte, bordar e lavar que a tela derrete e desaparece.
Tela Plástica: tela lavável e resistente, que não encolhe, não rasga e não desfia.

Bastidor

Pode optar por utilizar um bastidor para esticar o tecido e melhorar o resultado final do trabalho, no entanto usando bastidor o trabalho torna-se mais demorado uma vez que tem que se fazer o ponto em 2 tempos.
Existem bastidores de vários materiais e de vários tamanhos. Escolha o mais adequado para o trabalho que vai fazer. Cuidado com os de madeira porque podem prender o tecido e fazer com que se desfie.
Se usar bastidor deve ter o cuidado de não deixar o tecido preso no bastidor enquanto não está a trabalhar no bordado para que o tecido não fique vincado.
                                         

Aprender a fazer os pontos

Começar por cortar a linha (aconselha-se cortar cerca de 50cm de linha, pois não convém ficar muito comprida para não fazer nós na ponta). Deve separar 2 dos 6 fios da linha e colocar a linha na agulha.
Rematar na parte de trás do tecido. Pode passar a linha por baixo dos fios do quadrilé ou deixar a ponta solta e quando for fazer os pontos, estes ficam a prender a ponta da linha.
Passar a agulha para a frente do tecido e começar a fazer os pontos.
Para que o ponto de cruz seja perfeito, também tem que se ter em atenção a parte de trás do bordado onde devem ficar linhas verticais (|||||) que deixam adivinhar o desenho que está na parte da frente. Para tal os ponto devem ser feitos segundo algumas regras:
  • Fazer os pontos primeiro para um lado (//// ou \\\\) e quando chegar ao fim da linhavoltar para trás terminando um ponto que fica em forma de cruz (XXXX).
  • Se os pontos forem em coluna (para cima ou para baixo) pode optar por fazer logo a cruz completa.
  • Os pontos que ficam por cima devem ficar sempre voltados para o mesmo lado (//// ou \\\\) em todo o trabalho. Assim, se, por exemplo, começar o trabalho com uma linha para a direita (////) o ponto que fica por cima vai ficar para a esquerda (\\\\). Desta forma todo o trabalho deve ficar com os pontos que ficam por cima voltados para a esquerda. Para que fiquem desta forma, caso inicie um ponto para a esquerda (\\\\), quando voltar para trás para fazer a cruz, deve passar a agulha por baixo dos pontos feitos, de modo a que o ponto que está agora a fazer (////) fique por baixo.
Quando termina deve rematar novamente na parte de trás e cortar a linha de modo a não ficar com ponta solta.

                        

                        

Contorno

O contorno pode ser feito em alguns trabalhos e consite num ponto linear à volta do desenho, que deve ser feito apenas com 1 dos 6 fios da linha. Geralmente é de cor preta, mas pode também ser de uma cor aproximada à do esquema do desenho.
Para fazer este ponto, é só ir fazendo pontos intercalados à volta do desenho (como o próprio nome diz, ir contornando o desenho) e quando, chegar ao fim, volta para trás para preencher os restantes (uma vez que foi fazendo pontos intercalados), ficando um contorno em forma de uma linha à volta do desenho.

Como interpretar os esquemas

Os esquemas de ponto de cruz são obtidos através de imagens que são transformadas em quadrados, sendo que cada quadrado corresponde a um ponto de cruz.
Como existem trabalhos com muitas cores, seria difícil os quadrados estarem representados apenas pelas cores.
Desta forma, cada quadrado é representado por um símbolo que corresponde a um ponto de uma determinada cor e, a correspondência entre o símbolo e a cor consta sempre na legenda, onde é ainda referida a linha correpondente.

Iniciar um trabalho

Dica: comece por escolher um local confortável e bem iluminado para fazer o seu trabalho.
Para iniciar um trabalho deve ter alguns cuidados, pois basta um erro na contagem de pontos para ficar o trabalho todo errado.
Para começar, tem que saber o tamanho do tecido. Para isso é preciso saber quantos pontos de largura e de altura tem o trabalho e depois ver a quantos centímetro de tecido corresponde. Isto vai depender do tecido que utiliza, tal como pode ver na secçãotecidos onde está especificado, para cada tipo de quadrilé, quantos pontos existem em cada centímetro. À medida que for obtida, deve acrescentar cerca de 10cm em cada um dos 4 lados para que fique com margem suficiente para depois emoldurar (no caso de ser um quadro).
Depois de saber as medidas, deve cortar o tecido e, nas laterais deve fazer uma dobra e fazer um pesponto a prender, uma vez que se não fizer isso o tecido vai desfiando.
De seguida deve encontrar o centro do trabalho, dobrando o tecido em quatro.
Dica: Para auxiliar, principalmente se o trabalho for de grande dimensão, pode optar por fazer um pesponto de pontos largos com uma linha colorida, que divide o trabalho nas suas quatro partes (esta linha de centro, geralmente, está também representada no esquema) e pode ainda, noutra cor, acrescentar mais divisões separadas entre si por um número conhecido de pontos, de modo a facilitar a contagem de pontos.
Para fazer o primeiro ponto do trabalho pode escolher começar pelo centro para diminuir a probabilidade de erro na contagem de pontos ou pode preferir começar por uma cor específica, por exemplo, num local onde tenha maior aglomerado de pontos dessa cor, uma vez que fica uma maior quantidade feita e torna-se mais fácil depois trabalhar à volta dessa cor. O importante é escolher a forma que mais gostar.
Dica: para não se perder na contagem e no que já está feito, nomeadamente em trabalhos complexos, tire fotocópia do esquema da imagem a bordar e pode ir furando com um alfinete os pontos que vai fazendo e/ou marcar o local onde se encontra. Assim, é mais difícil de se perder no meio da complexidade de alguns esquemas.

Esquemas

Aqui pode encontrar várias imagens que foram transformadas em esquemas para poder bordar em ponto de cruz.
Para cada imagem pode encontrar a imagem original e a imagem transformada em ponto de cruz e pode fazer o download gratuito do ficheiro com o esquema que se encontra em pdf. Para poder abrir este ficheiro necessita do programa Adobe Reader, podendo fazer o download do mesmo aqui.
Nos esquemas encontra uma legenda com a cor da linha correspondente a cada símbolo. Pode ver na imagem em baixo como interpretar a legenda.
 









historia do ponto cruz



história do ponto de cruz, segundo registos históricos, remontam à pré-história. No tempo em que os homens viviam em cavernas, o ponto de cruz servia para costurar as roupas feitas de pele de animal. Usavam agulha de osso e, em vez de linhas, tripas de animais ou fibras vegetais.
Fragmentos de linho datados de 5000 a.C., retirados de túmulos egípcios em escavações arqueológicas, revelaram que o ponto de cruz era usado para cerzir peças de tecido. Na antiguidade, os romanos descreviam o bordado como “a pintura de uma agulha”, mas foram os babilónios que baptizaram esta técnica. O mais antigo exemplo de ponto de cruz foi descoberto no Alto Egipto e remonta ao ano 500 da nossa era.
O ponto de cruz e a cultura
Na Europa Ocidental, desde a Idade Média o ponto de cruz marca presença na decoração de casas e igrejas e nas roupas, como símbolo de riqueza. Na Europa Medieval, quase todas as culturas usavam algum tipo de ponto de cruz para enfeitar, principalmente, as roupas dos nobres. O bordado reflectia pensamentos, ideias e religião de uma época, variando em cores e estilos, conforme a região.
Entre outras hipóteses, há historiadores que sugerem que a evolução do ponto de cruz se deveu à perícia dos Chineses, uma vez que o bordado floresceu durante a dinastia Tang entre 618 e 906, tendo-se espalhado depois por vários países.
A arte do ponto de cruz
Os Mouros terão trazido para a Península Ibérica o blackwork, uma técnica de bordado que fazia o preenchimento do tecido com linha preta, usando desenhos geométricos. A Catarina de Aragão, mulher de Henrique VIII, levou esta técnica para a Inglaterra, onde se desenvolveu. Os mostruários de pontos de bordado promoveram esta arte durante os séculos XVII e XVIII.
Já no século XIX, o meio ponto tornou-se na moda entre todas as pessoas que faziam bordados, porque a execução era mais rápida. No entanto, a industrialização e as duas guerras mundiais puseram as mulheres a trabalhar fora de casa e o bordado tornou-se um passatempo cada vez menos apreciado.
Nos anos 60 e 70 o “flower power” e os movimentos hippies recuperaram o bordado, o crochet e o ponto de cruz.

estrelas





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DIA DOS PAIS